Escolher uma opção frente a todas as escolhas do universo significa matar diversos eu…
E aparentemente se mostra como um movimento de morte…
Por isso dói.
É como quando crianças tendo de escolher um de seus brinquedos…
Como cruel é essa escolha… Afinal gostamos de todos, não é?
Mas o desabrochar só nasce quando matamos até o último eu…
Quando nossa vida começa a ser secundária.
Quando servimos ao todo como um pai ou uma mãe junto ao filho.
Dá porque dá. Sem explicação…
Não mede esforços ou racionalizar. Não se dá conta do peso. No seu lugar você não aguentaria o fardo.
Dá por amor.
Talvez seja por isso que dizem que o ser humano só se torne adulto depois de ter um filho.
A vinda da criança mata a outrora criança. E daí renasça um adulto para a vida.
Serve sem retorno.
Um equilíbrio que só se equilibra de forma desequilibrada e sustentada pela ordem do amor e do pertencer.
A boa notícia é que para os órfãos de filhos resta o Mundo para ser tomado a servir, desde que haja a morte da outrora criança que foi no passado.
Colocada com honra no coração desse adulto, dando lugar ao novo, à Vida.
E que haja o fluir…
E que haja o desabrochar…
Dessa maneira um movimento para vida.
Um movimento para o amor.
*Texto de minha autoria inspirado em Constelação Familiar.